
O Mercúrio na Gravidez
A alimentação durante a gravidez é imprescindível, não só para o correto desenvolvimento do bebé, como também para garantir a saúde materna. São inúmeras as listas que se podem encontrar com o que podem e não podem comer as futuras mamãs, existindo no entanto um tema que surge menos vezes mencionado: o mercúrio.
Sabemos que o peixe cru não é aconselhado, nomeadamente na sua mais comum forma de sushi, bem como sabemos que deve existir um cuidado acrescido com a escolha dos locais onde comemos marisco. Está também largamente disseminada a ideia de que o consumo de outros tipos de peixe, desde que bem confeccionados, faz muito bem pela quantidade de ácidos gordos essenciais, iodo, fósforo e proteínas que contêm. Há, no entanto, alguns peixes desaconselhados durante o período da gestação: aqueles que, por serem peixes de águas profundas, estão mais suscetíveis de ser contaminados com mercúrio. Falamos de peixes como o robalo, atum, cavala, tubarão ou peixe-espada.
E, afinal, que riscos são estes de que falamos? Essencialmente, de danos graves no sistema neurológico do bebé, como atrasos na aprendizagem e danos cerebrais.
O mercúrio, que é um metal pesado presente em excesso em algumas águas do mar, é assim amplamente desaconselhado por estar associado a efeitos neurotóxicos. E outro problema deste metal é o facto de o nosso corpo estar preparado para o conservar durante vários meses, pelo que é desaconselhado o consumo em excesso destes peixes também no caso das mulheres que estejam a pensar engravidar. Assim, o ideal é moderar o consumo destes peixes para uma média de 150g por semana.